Este Blog tem a finalidade de divulgar estudos e aprendi, tendo por prisma de visão Allan Kardec.

Arquivo para março, 2009

Relações amigas contidas nos livros…

Pra Valer

Estou tecendo outro sonho real

Nem o mal

Vai botar gosto ruim no meu destino

Vou sonhar

Outra vez pelas ruas, um menino

E pisar duras pedras

Da Rua Brasil

E seguir

Um cometa de luz no horizonte

Trás dos montes

Um garimpo de vidas Gerais

Vem brilhar

Uma estrela maçom no Universo

Feito verso

Que o poeta só rima em si

De per si, no aperto de mãos, atitudes

Reunir amigos, virtudes e ideais

Pra alcançar liberdades reais

Pra valer

É a luz que eu sonho acender

Ateando primeiro em você

A faísca do gesto primeiro

Tão mineiro, como as rimas do amigo Drummond

Garimpando valores inteiros

Sanear escuridão que impede o caminho

Com carinho

Toda vez que vier vou falar

Como vive quem sabe o que quer

Qual mulher

Que semeia de vida esse chão!

Pra valer

To sonhando enxertar na raiz

Outros tons e motivos de fato

Só pra ver o meu povo feliz

Decifrando intenções do Lobato

Recriando cultura agradável

Conhecendo o que queria o Zumbi

Reatar os laços de vida desse país

Nos versos livres de Castro Alves!

Ah! Não posso esquecer Coralina

Menina dos versos de chão

E o amigo Chico,

Cândido mineiro de Uberaba,

Mediunidade de solução!

Na voz do povo,… Um santo

Trazia nos dedos os versos

Nascidos depois da extrema unção!

Pra valer

Kardec, Denis e Hermínio

Escrínio de luz e obrigação

Deolindo e Herculano

Nas páginas da libertação

Meu amigo Aleijadinho *** (Antônio Francisco Lisboa)

Esculpindo emoção e trabalho com carinho!

Pra valer

Eu já pus os meus pés no caminho

A procura da flor dos carismas

Sei que a distância é imensa

A mediunidade é ponte suspensa

Nas pautas da evolução

Espíritos amigos e orientadores

Na soleira da proteção!

Pra valer

Serei eu mesmo nos passos da vida

Cicatrizando antigas feridas

Vou seguir o que me dita à luz

Pois o Cristo há muito tempo não mora na cruz!

****

Complementado hoje: 28/março/2009

Ademário da Silva 21/04/92

Mediunidade é uma iguaria da amizade!!!


Tributo aos Espíritos Amigos…

Versos que a luz me ensina

Intensos como a vida o é…

Néctar espiritual de afinidades

Emoções em parceria nas telas da imortalidade

Reescrevendo os motivos da fé!…

O mestre e o discípulo nos portais do aprendizado

Tirando diferenças entre ser e pretender

O tempo aproxima e o ideal refina

Saber aprender é o caminho da aquisição

Saber ensinar, vivendo o que ensina é a rota que reflete

O aluno busca e o professor oferece,… troca e doação

O aluno cresce e o professor se aprimora!

Como o rio que corre sem se esquecer da flora que enamora, nem da fauna pluvial

O rio umidece e a planta germina

O aluno enriquece e o professor se ilumina

Nas relações intuitivas, inspiradas e mediúnicas

A amizade é que protege se preocupa e orienta

O aluno estuda, pratica e se resigna

O protetor consola, inspira e estimula

Gera uma troca de emoções por raciocínios

Á permitir ensino, corrigenda e distância

A amizade entre o médium e o instrutor

Não mora no calor da inspiração

Tem o designer do trigo, antigo fator de alimentação

Versos escritos em papiros

Cantatas extraídas das liras

Templos, tendas e sinagogas

Togas e tentativas vãs de domínio

Quedas e ascensões

Glórias e fantasias entorpecendo o tirocínio

Noites que viraram dias

Dias que perderam o brilho!

Filhos de corações iguais

Perfumes de flores teimosas e de vidas curtas

Até que a oração os reúna, graúnas de mesquinha ilusão

Releem o Sermão da Montanha

E suas almas ganham um outra emoção

“A sujeira do caminho o pé reconhece” (provérbio Africano)

Até que a prece sobe ao coração !

Um dia o manto da mediunidade lhes cobre o pranto e a razão

E como semente de compromisso

Mergulham nas terras de provação

E no seio do anonimato germinam… a própria renovação

Dividem dores e prantos em acalantos de obrigação

Amigos e a afetos de fato nos tratos da evolução!

Ademário da Silva *** Soc. Esp. Facho de Luz e Caridade

SOESFALUZCA **** 24/março/2009

Túnica do pensamento…

Palavra

Como vai palavra, por onde anda você?

Eu acordei pensando em você

Sobre seus sentimentos, emoções e prazeres

Sua voz, seu silêncio e dizeres

A sua sala de estar desarrumada, pixada, borrada, ás vezes até maculada

E fico imaginando suas prisões

Nas masmorras de mentes cansadas, stressadas, em desarmonia

O seu dia – á – dia nas tetas do escuro

Escorregando pelos muros das indecisões

Se transformando em palavrões da agressividade

Por que a boca que te excreta é deserta de emoções sadias

E na solidão dos corações fechados, perdidos, partidos, abandonados em sí e por si

Ah! Palavra,… sua voz então roufenha, prenha de solidão e tristeza

É o eco do silêncio doente, grito abafado

Juras insanas, promessas de ódio no pódium da agonia

Palavra minha amiga sua teia não é de intriga

Mas, tecido de luz que me revela o pensamento, minha dor e até meu passamento

Mas, me põe lambendo os dias, curtindo noites e alegrias

Que são meus passos, meus rastros e a minha poesia

Palavrinha, palavria e palavrona testoterona de emoção

A tua voz em versos é oração

Em gestos devoção

Teu perfil, dinâmica da rima impulsiona minha canção

Na batida do coração

Maestro regente de evolução, palavra atitude e transformação

Quando és verbo retratas a dança da expressão no tempo e no modo da intenção

Se, substantivo, atrativo da identidade, verdade e correção

Se me vens adjetivo,… um perigo bajulação

E no teu modo intransitivo a coragem resolução

Figuras de linguagem

Imagens de interior do ser

Brasa em comburência na consciência de cada um

Se apaga em desarmonia e se acende em decisão

Palavra minha palavra traje do meu pensar

Minha casa, meu lençol e sentimentos

Meu momento expressão

Na verdade não tens idioma

O coração é o teu país

A liberdade o teu caminho

Afetividade te é expressão

Teu impulso minha oração

Se me chega tão feminina,… sou amante, atrevido na intenção!

Ademário da Silva – 22/março/2009

Dia Internacional da Poesia!!!


Poesia

P incéis de luz misturando as cores da emoção

O ndas de calor e vibração tecendo saudade de um amor vivo, dinâmica e beleza no mesmo tecido

E stado do pensamento livre de uma alma inteira

S entimentos que movem um coração amigo, amante e ciente

I nstante imortal no colo da vida que ama e é amada

A mor á vida, ao tempo, ás pessoas e aos animais, ás flores e aos pássaros, ás músicas e as mulheres!

Poesia,… és a luz do meu destino

Semente dos meus sentimentos

Raíz dos meus sonhos

Flor da minha alegria

Fruto do meu ser!

Placenta das minhas emoções

Útero do meu ideal

Parto da minha vida

Psicografia intuitiva

A vida é o hálito em rimas

Nascida da Consciência Divina!

*** Ademário da Silva ** 21 de março de 2009 *

Soc. Esp. Facho de Luz e Caridade *** SOESFALUZCA

O ontem é o teto da casa atual…


Quero Ser (transformação)

Quero ser a poesia

Que a palavra não revela

Pra fincar imensa vela

Entre o som e o silêncio!

Quero ser denso perfume do meu pensamento

A invadir os teus sentidos em livres momentos

Como chuva que fecunda

A raiz da própria vida!

Quero ser a melodia

Que o violão exterioriza

E do mar ser só a brisa

Que do vento se enamora

Dia amanhecendo agora

Como flor que se espreguiça

Quero ser a minha vida

E o que eu penso de você!

Quero ser a liberdade

De rimar e de sentir

De ouvir e de criar

Quero ser canção antiga

Nesse chão a germinar!

Quero ser…

O que há de bom na vida pra aprender

A rima rica do meu renascer

A canção de amor em cada gesto

Quero ser…

A harmonia e a luz do meu universo

O poema da minha alegria

O amor maior desta alforria…

Quero ser a luz de um novo amanhecer!

Ademário da Silva

Neusa M. Santos 27/10/91

Retoques de hoje… 21/03/2009

Soc. Esp. Facho de Luz e Caridade

SOESFALUZCA

Nos escaninhos de si,… a obrigação…

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Conexão sensitiva ou auto-retrato…

Molécula de luz de feição tão simples

Acesa pela Criação universal

Faz o caminho de volta para o clarão das conquistas!

Inconsciente se mistura ao pó e as pedras e se molda

Como se criasse a própria roda da evolução

Se altera, se transfigura nos mais diversos designers da vida

Ora com os pés nesta terra, ora volitando em outra dimensão

E se enraíza, se fixa, mergulha, voa e caminha

Como água que faz curvas pra achar o melhor caminho

E nos lençóis dos instintos, se fez tão distinta, se individualizou

Conheceu livre arbítrio, se reconheceu como espírito, se humanizou!

No seio dos minérios espera a sentença divina

Se vestindo de flores, folhas e frutos apaga em si o reino mais bruto

A liberdade inconsciente no designer animal

E como criatura a partitura individual !

Como se fosse semente um talento cresceu

Germinou, floresceu no seio da emoção

Viajou pelo tempo como se fosse um menino

Indeciso na infância, tão inseguro adolesce

Em meio á pragas, rituais e preces

E na maior rebeldia das noites e de todos os dias

Voou pelos ares e despencou pelas sombras

Caminhou por desertos, solitário e inepto

E na velha teimosia amadureceu!

E juntou energia e emoldurou a matéria

Pisou sobre o fogo, mergulhou pelos ares

Foi ao fundo dos abismos nos diversos patamares

Morreu, renasceu, apesar dos pesares

Michelangelo ou Zumbi dos Palmares!

Viajou na epiderme de muitas raças

Morou em mansões e dormiu pelas praças

Foi aluno, professor e saltimbanco

Sua voz em francês, iorubá e latim

Cantou flamencos, fados, sambas e tangos

Engendrou magias e dançou tambor de criola

Desencarnou de banzo no seio da senzala

Depois que a dor descobriu seu esconderijo na ilusão e na vaidade

Arrumou suas malas e foi pra outros mundos, nos quintais da erraticidade

Tirar a poeira de mal usados sapatos!

Não levou rancores, ódios ou mágoas, só decepções

Procurou quem mostrava os caminhos mais longes

E como monge se enclausurou

No mosteiro da solidão mais egoísta

De novo se abandona em monturos

De vidas e condutas exclusivistas!

Mas, a dor, a saudade e a distância

Inspira-lhe no atelier da consciência

A repaginar seu auto-retrato

E depois de tantas andanças

Coloca no plano de fundo as cores da esperança

E nos traços principais

Os tons madrigais

No risco fisionomia um traço de alegria

Embarcou num óvulo fecundo

E ressurgiu anônimo aos olhos do mundo!

A orfandade paterna o primeiro espinho

A infância insegura e a mediunidade noturna

A escola e o trabalho afazeres intrínsecos

Um casamento afim e flores imortais no pomar da obrigação

A Doutrina Espírita, espelho que papai emoldurou

Nas salas de aprendiz do movimento

Amigos, orientadores, um coral e versos

E hoje no diário virtual na tela informatizada

A gratidão, a alegria e a tarefa recomeçada!!!

Ademário da Silva *&*&*&*&*&*&*&*&* – 15/set./2008

SOESFALUZCA

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fOI ASSIM QUE jESUS ENSINOU…

Cristo, raiz e consciência

Quando sua voz se ouviu

A semente da paz se abriu

A consciência antiga tremeu

A luz como ar se espalhou

A palavra de ordem é amor

E a verdade de fato venceu!

Ouça o que ele ensinou:

Felicidade não mora no mundo

A escuridão lhe impede a visita

O orgulho lhe fere de morte

O egoísmo lhe aborta os impulsos!

Ouça o que ele ensinou:

O mal e a ambição se enfrentaram

O sofrimento do escuro saiu

Sua beleza moral nos mostrou

A eternidade é quem dita o valor!

Ouça o que ele ensinou:

A alma é fagulha sem fim

Supera o suplicio das provas

Se na dor a oração é uma rosa

O labor é imensa opção!

Ouça o que ele ensinou:

A vida nos abre seus abraços

É mãe que afaga seus filhos

Em casa, no campo e no tempo

Fruta madura, sabor de momento

Que alimenta o presente e o futuro!

Ouça o que ele ensinou:

Cada um se repete na vida

Em romagem por conta e risco

Nas folhas de um mesmo livro

Na luz que enriquece a razão

Da alma que em si se aprimora

Lição que ensina o Cristo

Raiz, consciência e emoção!

A luz deste canto, asseguro

É Deus que em bondade insemina

Jesus por amor equaciona

No tom que a liberdade perfuma

E apruma os destinos humanos!

Ouça o que ele ensinou:

Sacie tua sede de amor!

Ademário da Silva

17/11/89.

Esta poesia também se fez canção na inspiração musical da Neusa e o Grupo musical ‘Brilhe a Vossa Luz’ cantarolou-a em muitas casas espíritas aqui na Zona Leste…

Requiém á Mulher )com licença Vitor Hugo)

O homem e a mulher

Victor Hugo

O homem é a mais elevada das criaturas.

A mulher o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono,

para a mulher um altar.

O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração.

O cérebro produz luz; o coração o amor.

A luz fecunda. O amor ressuscita.

O homem é um gênio; a mulher um anjo.

O gênio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória;

a aspiração da mulher a virtude extrema.

A glória traduz grandeza;

a virtude traduz divindade.

O homem tem a supremacia; a mulher a preferência.

A supremacia representa força;

a preferência o direito.

O homem é forte pela razão;

a mulher invencível pela lágrima.

A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos;

a mulher de todos os martírios.

O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher o evangelho.

O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário.

Ante o templo, nós nos descobrimos;

ante o sacrário, ajoelhamo-nos.

O homem pensa; a mulher sonha.

Pensar é ter cérebro;

sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher um lago.

O oceano tem pérola que o embeleza;

o lago tem a poesia que o deslumbra.

O homem é uma águia que voa;

a mulher um rouxinol que canta.

Voar é dominar os espaços;

cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência.

A mulher tem uma estrela: a esperança.

O farol guia e a esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.

A mulher onde começa o Céu.

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Requiém á Mulher…

Juntos e no mesmo sentido da vida criam e recriam a harmonia seguindo as leis divinas e naturais.

A natureza deu a cada um o seu espaço e o seu comando, a liberdade e a atitude, o pensamento e o sentimento, para que caminhassem na esteira da evolução.

O espírito é literalmente assexuado porquanto a Criação é Obra exclusiva de Deus. Enquanto seres humanos somos instrumentos da perpetuidade dos mundos materiais dispersos pelo universo infinito. Na medida em que desmaterializamos nosso modo de ser e pensar, espiritualizamos nossos sentimentos e nossa moral e caminhamos para a angelitude de ser, e, abandonamos a dor e o sofrer, o personalismo e o egoísmo e passamos a vivenciar o amor incondicional de que nos fala o Evangelho segundo o Espiritismo.

Deixamos de gostar pela via crucis da paixão e de tentar tomar posse do outro em sua emoção, Abandonamos por não mais nos completar, os sentimentos bipartidos por falta de coragem de nos auto assumirmos de modo integral e como espírito imortal que somos.

Caminhar na esteira da feminilidade e da masculinidade é simples contingência requerida pela evolução enquanto lei do progresso espiritual.

Mas, enquanto estamos homem ou estamos mulher nos arrabaldes das reencarnações, devemos e podemos respeitar o outro em suas necessidades intrínsecas e únicas de cada um, em seus sentimentos, em suas emoções. Compreendermos suas razões, seus objetivos, seus talentos e recursos. Abandonarmos essa disputa espiritualmente insalubre de quem vale mais ou menos. Cada um enquanto ‘eterno aprendiz’ está em a natureza compatível com seu desenvolvimento e suas aspirações.

Os sentimentos femininos são mais ternos e amantes

São mais seguros e maternos, são mais meigos e protetores

Os sentimentos de uma criança menina pouco diferem dos de uma menina mulher

Que um dia será a mãe que Deus precisa e quer

As emoções homiziadas são como linhas tracejadas

Intercaladas por vazios

Inseguros e quase frios,

Objetivos, quase duros e silenciosos

O amor de homem é quase como culpa, desculpa de quem não se expõe

Contrapõe em muitos casos a coincidência de falsos acasos

O homem precisa aprender a amar e descobrir o perfume do próprio coração

A mulher ama pela razão da obediência á espiritual obrigação

Descobrir afinidades pra configurar a felicidade na moldura da alma

Eis a palma da evolução!

Minha amiga musa e protetora

Una aos teus sentimentos a liberdade de ser sem depender

Lança no útero do futuro os juros da tua emoção

Hoje que o mundo e o homem quase te compreende

Estenda teus braços e afagos á guisa de condução

Renda-se a própria intuição e faça do homem que te segue,

Discípulo da tua oração!

O dia internacional da mulher precisa ser visto pelo espírita como o dia espiritual do ser, que precisa ser todos os dias/ em todas as alegrias/ como em todas as dores/ em suas necessidades de amor e compreensão/

Pois essa é uma condição de assumir responsabilidades e compromissos,

Pelas vias da afinidade e de verdades imutáveis e não mais ‘até que a morte os separe’, mas, enquanto a imortalidade os reconheça!

Ademário da Silva **** 06/março/2009.

Soc. Esp. Facho de Luz e Caridade

SOESFALUZCA.

Para Dr. Mariana Andrade…

Descompasso em revisão

Quem tem dúvidas acende a luz
Escancara cortinas
Fuça no escuro
Desce do muro
E pisa no chão da atitude
Não guarda segredos
E faz do medo uma lição!

Desempoeira estantes

Desvirgina seus livros

Se embrenha em arquivos

E descobre que a vida

É o que se faz, se ama e corrige

E ao meio de emoções

Arquiteta relações

E se auto redige

Jamais como bruxa e ou esfinge

Mas, como pessoa que entoa a canção de ser

De ser o que é, ourives do próprio diamante

Ressonante em seus hálitos e afagos

Mago de carícias espirituais

De atitudes cognitivas e impulsos morais

Em molduras intelectivas e pinturas medicinais

No seio da vida a seiva sensitiva

A esparramar do coração molhada de emoção

A razão é sempre Divina

A médica feminina

Duas forças que a vida sustenta

Na placenta ou na agonia

A vida é o que a natureza permite e percorre

Se o corpo desanda o espírito não morre!

Doutora Mariana Andrade, decidi completar a intuição por você…

Muito obrigado por sua resposta

Ademário da Silva

28/fev./2009 ***** 23:19 hs…

Que Deus te abençoe seu destino e sua alma…

Essa eu vou colocar no meu Blog… um abraço!