O Amor!
Ensina-nos o mestre na sala de aula da vida
Que o amor é um substantivo abstrato
Substrato de sentimentos e sensações imponderáveis
Uns dizem que ele acontece e explode de prima
Alguns afirmam que ele invade
Outros ainda insistem que ele incide
E o poeta gostaria de tê-lo por inteiro numa rima
Como se fora uma força da qual ninguém se previne
Uns o tem como saudade
Outros como insatisfeita vontade
Mas, o amor no mundo nosso de provas não tem medidas
Em dado momento ele é materno n’outro filial
Ele se veste de encanto e admiração pra ser fraterno
Em alguns casos ele se faz de amor-amigo
Noutro ele é como lenda, impossível, mas, imaginário
Alguns acham que o conseguem… Ideal…
Outros o procuram… Incondicional…
Sonhos e fantasias, ilusões, alegorias
O amor não está em quem se busca, mas nos que se é
Ou o que se busca ser, pra si, cada vez melhor
O amor precisa de promoção
De substantivo a verbo em qualquer conjugação
Tem que deixar de ser intransitivo, carente, dependente
Pra ser transitivo, decisivo e presente
Ele não pode estar no passado ou no futuro ainda ausente
Muito menos se deter em nomes, pronomes
Oblíquos, irregulares e inconseqüentes
Quando pede uma pessoa é a primeira e a segunda do plural
Nós e vós
Pois mesmo não sendo conjunção ele é associativo
Indicativo, imperativo no presente
O amor da gente, o amor do povo e o amor do Cristo
Um é de prova, o outro é pura expiação
E o amor- maior é mais que perfeito, é solução!
Amor de pai, amor de mãe e amor de irmão
Amor de uma mulher, a mais querida
Amor verdade, amor saudade, amor da vida
Amor criança, ingenuidade, mais que amizade
Amor- imortal aquele de afinidade
O amor perfume é atitude evolução!
O amor- amor, amor da luz, amor e paz no coração!
Ademário da Silva – 12/julho/2008
Soc. Esp. Facho de Luz e Caridade – SOESFALUZCA!
Deixe um comentário